Edith Windsor a mulher que trouxe mudanças na (DOMA) Lei de Defesa do Casamento nos Estados
Unidos.
Qual seria essa mudança?
Vamos começar desde o início da historia de Edith Windsor.
Edith teve muitos namorados em sua juventude, mesmo assim
ela desconfiava de sua aptidão por mulheres.A mesma casou-se com um de seus
namorados, o casamento durou menos que um ano quando Edith realmente resolveu
se libertar e ir conhecer aquilo que te
agradava: O relacionamento com outra mulher.
Não foi nada fácil para Edith assumir que era
homossexual na década de 50 onde havia
muito preconceito da sociedade, por isso sempre manteve seus relacionamentos em
segredo.
Nos anos 60 quando morava em Nova Iorque Edith conheceu Thea
Spyer com qual fez amizade e se apaixonou. Em 1967 Thea pediu Edith em
casamento e então as duas ficaram noivas porém mantido em segredo para que
ninguém desconfiasse.
Com o passar dos anos
em 1993 as duas registraram sua união civil e em 2007 após 40 anos de noivado
casaram-se no Canáda.
Thea Spyer faleceu deixando a Edith sua herança,porém
é aí que entra a complicação.
Segundo a Lei de Defesa de casamento (DOMA) apenas o estado
de Nova Iorque reconhecia o casamento homo afetivo enquanto o governo federal
desconsiderava a união entre pessoas do mesmo sexo,sendo assim Edith estaria
recebendo a herança de uma desconhecida.
Edith foi obrigada a pagar impostos para receber a herança
de sua amada Thea.
Porém Edith lutou para que isso mudasse e em 2010 interpôs
um processo alegando que essa lei (DOMA)
violava o direito constitucional da igualdade.
Em 2013 Edith conseguiu aquilo que desejava, o Supremo
Tribunal Federal dos Estados Unidos considerou
a lei inconstitucional.
Sendo assim muitos outros casais homossexuais puderam se
casar sem nenhum problema e ter direitos que todo o casal heterossexual tem.
Edith ganhou a causa e foi considerada a Matriarca LGBT.
A história de vida de
Thea e Edith foi registrada em um Documentário
do qual se chama
" A Very long
engagement "
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